Estação Ferroviária de Vila Real de Santo António
Vila Real de Santo António
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a estação de Vila Real de Santo António, em 2008 | ||||||||||||||
Identificação: | 73569 VSA (V.Real S.Ant)[1] | |||||||||||||
Denominação: | Estação de Vila Real de Santo António | |||||||||||||
Administração: | Infraestruturas de Portugal (sul)[2] | |||||||||||||
Classificação: | E (estação)[1] | |||||||||||||
Tipologia: | C [2] | |||||||||||||
Linha(s): | Linha do Algarve (PK 395+978) | |||||||||||||
Altitude: | 5 m (a.n.m) | |||||||||||||
Coordenadas: | 37°11′58.88″N × 7°25′17.64″W (=+37.19969;−7.42157) | |||||||||||||
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Município: | Vila Real de Santo António | |||||||||||||
Serviços: | ||||||||||||||
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Conexões: | ||||||||||||||
Equipamentos: | ||||||||||||||
Endereço: | Rua da Estação Velha, s/n PT-8900-263 Vila Real de Santo António | |||||||||||||
Inauguração: | 14 de abril de 1906 (há 118 anos) | |||||||||||||
Website: |
A Estação Ferroviária de Vila Real de Santo António é uma interface da Linha do Algarve, que serve a cidade de Vila Real de Santo António, no Distrito de Faro, em Portugal. A estação primitiva entrou ao serviço em 14 de Abril de 1906,[3] tendo o novo edifício sido inaugurado em 4 de Setembro de 1945.[4]
Descrição
[editar | editar código-fonte]Localização e acessos
[editar | editar código-fonte]Esta interface situa-se na cidade de Vila Real de Santo António, com acesso pelo Largo da Estação Ferroviária[5] (também chamado Rua da Estação Velha).[6]
Em dados de 2022, este interface não é diretamente servido pelo transporte público rodoviário coletivo da rede regional Vamus Algarve apesar das oito carreiras que circulam na cidade (32, 34, 43, 66, 67, 73, 96, e 119);[7] a paragem mais próxima situa-se a 419 m.[8]
Infraestrutura
[editar | editar código-fonte]Esta interface apresenta três vias de circulação, identificadas como I, II, e III, com comprimentos de 276, 352, e 314 m, respetivamente, e acessíveis por plataformas de 110 m de comprimento e 685 mm de altura; existem ainda duas vias secundárias, identificadas como IV e V, com comprimentos de 156 e 124 m.[2]
Edifício da estação
[editar | editar código-fonte]O edifício de passageiros desta estação, projectado pelo arquitecto Cottinelli Telmo,[9] integra-se no estilo modernista.[10] Situa-se do lado norte da via (lado direito do sentido ascendente, a VRSA-Guadiana).[11][12]
Serviços
[editar | editar código-fonte]Em dados de 2023, esta interface é terminal de comboios de passageiros da C.P. em serviço regional tipicamente com treze circulações diárias em cada sentido com destino em Faro e doze com origem naquela estação.[13]
História
[editar | editar código-fonte]Antecedentes e planeamento
[editar | editar código-fonte]Em 2 de Dezembro de 1878, Joseph William Henry Bleck foi autorizado por um concurso a construir uma ligação ferroviária entre Vila Real de Santo António e Lagos, servindo as principais localidades do Algarve.[14] Este alvará foi transferido para a Companhia Portugueza de Caminhos de Ferro do Sul, que apresentou um projecto para este caminho de ferro, com uma estação em Vila Real de Santo António.[14] No entanto, a concessão foi considerada como caduca por uma portaria de 19 de Dezembro de 1893.[14] Em 1897, o Ministro da Fazenda apresentou às Câmaras uma proposta de lei para o arrendamento das linhas então sob a jurisdição do Estado, e para autorizar o governo a abrir concurso para várias ligações ferroviárias, incluindo uma de Faro a Vila Real de Santo António.[15] Esta proposta foi aceite, tendo sido oficialmente publicada em 10 de Agosto do mesmo ano.[16] Este empreendimento fazia parte da rede ferroviária do Algarve, que também incluía o lanço até Lagos.[14] Um dos motivos para a abertura da linha até Vila Real de Santo António foi a necessidade de melhor servir, por via ferroviária, os campos agrícolas na região do Sotavento Algarvio.[17]
Em 13 de Maio de 1904, foi publicada uma portaria que ordenou a realização de estudos para a futura instalação da gare, no local que tinha sido preferido pela população.[18] Previa-se então que as locomotivas chegariam a Vila Real de Santo António no prazo aproximado de um ano.[19]
Construção e inauguração
[editar | editar código-fonte]Em 11 de Janeiro de 1905, teve lugar o concurso para as terraplanagens e obras de arte no lanço de Cacela a Vila Real de Santo António.[20]
O troço entre Tavira e Vila Real de Santo António entrou ao serviço em 14 de Abril de 1906, sendo então considerado como parte da Linha do Sul.[21][17] Porém, a inauguração foi criticada num artigo publicado no jornal O Heraldo, de Tavira, que acusou o governo de ter aberto à circulação aquele lanço antes de estar totalmente concluído, de forma a beneficiar os círculos políticos no Sotavento Algarvio. Segundo o artigo, a estação de Vila Real de Santo António entrou ao serviço sem reunir as condições necessárias para as suas funções, faltando ainda construir as casas para o pessoal, a remise e a placa giratória, entre outras infraestruturas.[22]
Décadas de 1930 e 1940
[editar | editar código-fonte]A primeira estação de Vila Real de Santo António foi instalada numa zona então afastada da vila e do rio, de forma a permitir a futura construção de uma ponte internacional, para a ligação à rede ferroviária espanhola.[23] No entanto, isto criou dificuldades de acesso, sendo necessário atravessar uma zona de areais e terrenos alagadiços para chegar à gare.[24] Assim, foi planeada a instalação de uma nova interface, tendo em 1940 uma brigada de engenheiros visitado Vila Real de Santo António, para escolher o local para a nova estação.[25] Entretanto, em 1936 já tinha sido elaborado o desenho do edifício da nova estação, da autoria do arquitecto Cottinelli Telmo em 1936.[9] Em 4 de Setembro de 1945, foi inaugurada a nova interface.[4]
Em 22 de Dezembro de 1948, realizou-se um concurso público relativo à empreitada n.º 93, da construção da parte em elevação das cocheiras para locomotivas e carruagens na estação de Vila Real de Santo António. Esta obra foi adjudicada à firma Construtora Algarvia, Ld.ª, de Olhão, no valor de 1:528.089$00 escudos, por um diploma do Ministério das Comunicações, publicado no Diário do Governo n.º 46, II Série, de 25 de Fevereiro de 1949.[26]
Prolongamento até à margem do Guadiana
[editar | editar código-fonte]Embora originalmente se tenha previsto uma ligação ferroviária contínua até Espanha, por meio de uma ponte,[23] esta obra seria muito dispendiosa, motivo pelo qual também se pensou em fazer a travessia do Rio Guadiana por meio de barcos.[27] Com efeito, numa proposta de lei de 24 de Março de 1904, elaborada por José Fernando de Sousa a ordens do Ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, Conde de Paçô Vieira, estava prevista uma ponte-cais no Rio Guadiana, no topo da Linha do Sul.[28] Do lado espanhol, em Ayamonte, devia ser construída uma estrutura idêntica, para estabelecer um serviço de vapores entre as duas margens.[28] Porém, a construção da ponte foi cancelada, tendo sido substituída por um serviço de vapores entre as duas margens.[28]
Em 1927, existia um serviço de autocarros entre Ayamonte e Huelva, em combinação com os comboios rápidos de Lisboa a Vila Real de Santo António.[27] Em 11 de Maio desse ano, a Companhia dos Caminhos de Ferro Portugueses começou a explorar as vias férreas dos Caminhos de Ferro do Estado.[29] Em 24 de Agosto de 1936, foi inaugurada a linha de Ayamonte a Huelva.[28] Para facilitar o acesso por parte dos passageiros com origem ou destino em Espanha, foi prolongada a linha até à margem do Rio Guadiana, onde foi construída uma nova gare ferro-fluvial.[23] O Apeadeiro de Vila Real de Santo António - Guadiana foi inaugurado em 24 de Janeiro de 1952, passando todos os comboios a ser prolongados até à nova gare,[30] embora a antiga estação tenha continuado a ser a gare principal de Vila Real de Santo António.[31]
Décadas de 1950 e 1960
[editar | editar código-fonte]Nos princípios da década de 1950, a estação albergou uma delegação do Secretariado Nacional de Informação.[23] Em 1 de Novembro de 1954, foram iniciados os serviços de automotoras entre Lagos e Vila Real de Santo António.[32] Em 1956, a Compagnie Internationale des Wagons-Lits mantinha três serviços nos comboios entre o Barreiro e Vila Real de Santo António, um de carruagens-camas, outro de carruagens-restaurantes e um de cantinas.[33]
Em 20 de Junho de 1969, o Conselho de Administração da Companhia dos Caminhos de Ferro Portugueses aprovou a criação de comboios em regime de excursão entre Vila Real de Santo António e Lisboa, como forma de combater a crescente concorrência do transporte rodoviário na região Sul.[34]
Década de 1990
[editar | editar código-fonte]Em 1991, principiaram os comboios InterRegionais entre Vila Real de Santo António e Lagos.[35]
Movimento de passageiros e mercadorias
[editar | editar código-fonte]A estação de Vila Real de Santo António foi um dos principais destinos de veraneio no Sotavento Algarvio.[36]
Também se afirmou como um importante entreposto de mercadorias, para o embarque de gado, especialmente do tipo bovino,[37] azeite, adubos, carvão e vários metais, com destino ao resto do Algarve, predominantemente Faro e Olhão, e para Vendas Novas.[36] Também recebeu um grande volume de carga, especialmente folha-de-flandres, vinda de Lisboa, e vinhos e frutos secos, originários do resto do Algarve, do Barreiro e de Vendas Novas.[36] O movimento decresceu após o início da Primeira Guerra Mundial,[36] mas voltou a crescer após o final da Segunda Guerra Mundial, quando a estação tornou-se um importante centro de distribuição de cereais e farinhas oriundos de Mértola e Alcoutim, o que impulsionou a instalação de uma moagem em Vila Real de Santo António.[38] Deixou de receber folha-de-flandres, mas passaram a chegar madeiras e lenhas em grande quantidade, cortiça e alimentos, originários de Vendas Novas, Lisboa, Barreiro, Santa Clara-Sabóia, Pereiras, São Marcos da Serra, Setúbal e Alvalade.[36] No entanto, a crise económica e a falta de infra-estruturas adequadas, entre outras causas, provocou uma regressão no movimento de mercadorias nesta estação, tendo perdido alguma da sua importância como entreposto, para as Estações de Olhão e Faro.[39]
Século XXI
[editar | editar código-fonte]Em Janeiro de 2011, esta estação contava com três vias de circulação, duas com 437 m de comprimento, e a terceira, com 407 m; só as primeiras duas linhas estavam munidas de plataformas, ambas com 133 m de extensão, tendo a primeira 35 cm de altura, e a segunda, 40 cm[40] — valores mais tarde[quando?] alterados para os atuais.[2]
Ver também
[editar | editar código-fonte]- Comboios de Portugal
- Infraestruturas de Portugal
- Transporte ferroviário em Portugal
- História do transporte ferroviário em Portugal
Referências
- ↑ a b (I.E.T. 50/56) 56.º Aditamento à Instrução de Exploração Técnica N.º 50 : Rede Ferroviária Nacional. IMTT, 2011.10.20
- ↑ a b c Diretório da Rede 2024. I.P.: 2022.12.09
- ↑ TORRES, Carlos Manitto (1 de Fevereiro de 1958). «A evolução das linhas portuguesas e o seu significado ferroviário» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 70 (1683). Lisboa. p. 76-78. Consultado em 7 de Fevereiro de 2014 – via Hemeroteca Municipal de Lisboa
- ↑ a b CAVACO, 2001:60
- ↑ «Vila Real de Santo António - Linha do Algarve». Infraestruturas de Portugal. Consultado em 2 de Setembro de 2015
- ↑ Página oficial (C.P.)
- ↑ Paragens EVA n.os 3123 e 3122 - VRS António (Secundária)
- ↑ OpenStreetMaps / FOSSGIS Routing Service. «Cálculo de distância pedonal». Consultado em 17 de abril de 2022
- ↑ a b MARTINS et al, 1996:133
- ↑ NUNES, José de Sousa (16 de Junho de 1949). «A Via e Obras nos Caminhos de Ferro de Portugal» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 62 (1476). Lisboa. p. 418-422. Consultado em 10 de Setembro de 2015 – via Hemeroteca Municipal de Lisboa
- ↑ (anónimo): Mapa 20 : Diagrama das Linhas Férreas Portuguesas com as estações (Edição de 1985), CP: Departamento de Transportes: Serviço de Estudos: Sala de Desenho / Fergráfica — Artes Gráficas L.da: Lisboa, 1985
- ↑ Diagrama das Linhas Férreas Portuguesas com as estações (Edição de 1988), C.P.: Direcção de Transportes: Serviço de Regulamentação e Segurança, 1988
- ↑ Horário dos Comboios : Vila Real de S. António ⇄ Lagos («horário em vigor desde 2022.12.11»). Esta informação refere-se aos dias úteis.
- ↑ a b c d «Há Quarenta Anos» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 49 (1198). 16 de Novembro de 1937. p. 541-542. Consultado em 11 de Janeiro de 2014 – via Hemeroteca Digital de Lisboa
- ↑ «Há Quarenta Anos» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 49 (1190). 16 de Julho de 1937. p. 367-368. Consultado em 11 de Janeiro de 2014 – via Hemeroteca Digital de Lisboa
- ↑ «Há Quarenta Anos» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 50 (1204). 16 de Fevereiro de 1938. p. 100. Consultado em 10 de Janeiro de 2014 – via Hemeroteca Digital de Lisboa
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- ↑ ALVA, Conde de Penalva de (16 de Outubro de 1956). «A C.P. e os Wagons-Lits» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 69 (1652). p. 465-466. Consultado em 5 de Março de 2017 – via Hemeroteca Digital de Lisboa
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- ↑ REIS et al, 2006:150
- ↑ a b c d e CAVACO (1976:II), p. 436-438
- ↑ CAVACO (1976:I), p. 167
- ↑ CAVACO (1976:II), p. 439-440
- ↑ CAVACO (1976:II), p. 357
- ↑ «Linhas de Circulação e Plataformas de Embarque». Directório da Rede 2012. Rede Ferroviária Nacional. 6 de Janeiro de 2011. p. 71-85
Bibliografia
[editar | editar código-fonte]- CAVACO, Carminda (1976). O Algarve Oriental: As Vilas, O Campo e o Mar. 1 de 2. Faro: Gabinete de Planeamento da Região do Algarve. 204 páginas
- CAVACO, Carminda (1976). O Algarve Oriental: As Vilas, O Campo e o Mar. 2 de 2. Faro: Gabinete de Planeamento da Região do Algarve. 204 páginas
- CAVACO, Hugo (2001). Toponímia de Vila Real de Santo António. Vila Real de Santo António: Câmara Municipal. 102 páginas
- MARTINS, João; BRION, Madalena; SOUSA, Miguel; et al. (1996). O Caminho de Ferro Revisitado: O Caminho de Ferro em Portugal de 1856 a 1996. Lisboa: Caminhos de Ferro Portugueses. 446 páginas
- REIS, Francisco; GOMES, Rosa; GOMES, Gilberto; et al. (2006). Os Caminhos de Ferro Portugueses 1856-2006. Lisboa: CP-Comboios de Portugal e Público-Comunicação Social S. A. 238 páginas. ISBN 989-619-078-X
- URBANO, Ludgero (Junho de 1995). História da Mecanização e Agricultura: Algarve. Faro: Direcção Regional de Agricultura do Algarve. 307 páginas
- Ricardo Alexandre Ferreira Guerreiro: A arquitetura das estações de caminho-de-ferro em Portugal no início do século XX : quatro estudos de caso (dissertação para a obtenção do grau de Mestre). Universidade Lusíada / Faculdade de Arquitetura e Artes: Lisboa, 2017.01.09: pp.124-152
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]- «Página sobre a Estação de Vila Real de Santo António, no sítio electrónico da operadora Comboios de Portugal»
- «Página sobre a Estação de Vila Real de Santo António, no sítio electrónico Wikimapia»
- «Página com fotografias das Estações de Vila Real, Vila Real de Santo António e de V. R. de St.º António-Guadiana, no sítio electrónico Railfaneurope» (em inglês)
- «Página sobre a estação de Vila Real de Santo António, no sítio electrónico Mapio»
- Estação Ferroviária de Vila Real de Santo António na base de dados SIPA da Direção-Geral do Património Cultural